A medida, que vai ser implementada até 20 de dezembro próximo, surge na sequência das negociações com os ocupantes de espaços ilegais naquela circunscrição do município de Cacuaco, província de Luanda. O Presidente do Conselho de Administração Dr. Pedro Ivo Cristovão, falando em conferência de imprensa, informou entretanto, que não será feita qualquer indemnização por danos materiais às vítimas desta acção, por terem erguido empreendimentos sem qualquer autorização do Estado.
A EGTI-EP está aberta a negociação com todos os implicados, pelo que serão cedidos terrenos aqueles com quem se negociou. O responsável descartou, por isso, qualquer tipo de seletividade no processo de demolições, como chegaram a denunciar alguns cidadãos.
Neste processo, a Igreja Metodista Unida teve a sua Paróquia destruída, mas no âmbito da negociação com a EGTI – EP já dispõe de um novo terreno para erguer o seu novo templo. Conforme o pastor desta congregação Vladimir Agostinho, reconheceu que apesar das demolições terem causados transtornos, a Igreja Metodista terá brevemente uma nova Igreja, serão distribuídos terrenos em áreas urbanizadas e devidamente legalizadas. Por sua vez, a cidadã Gilberta Ferrão, proprietária do Centro Medi-Sol, mostrou-se satisfeita com a forma que foram feitas as negociações.
De recordar que as autoridades demoliram na Centralidade do Sequele mais de 300 edificações ilegais que não respeitavam qualquer critério urbanístico.
Neste momento decorre na Centralidade do Sequele o período de limpeza nivelamento e remoção dos escombros